O Paraná alcançou em junho de 2025 a marca de 3.313.368 pessoas com emprego formal, segundo o relatório mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É a maior marca da história na nova formatação de controle do Ministério do Trabalho, implementada em 2020. Também é o maior resultado da região Sul, na frente de Rio Grande do Sul (2.910.184) e Santa Catarina (2.649.067), e o quarto maior do Brasil, atrás de São Paulo (14.667.290), Minas Gerais (5.059.493) e Rio de Janeiro (3.942.630).
O Paraná vem evoluindo nesse indicador do mercado formal de trabalho desde janeiro de 2020 e chegou a junho de 2025 com crescimento no estoque superior às outras grandes economias do Brasil. A evolução paranaense foi de 22,9% (de 2.694.877 para 3.313.368), acima de Minas Gerais - de 4.138.300 para 5.059.493 - 22,2%, São Paulo - de 12.305.991 para 14.667.290 - 19,1%, Rio de Janeiro - de 3.347.118 para 3.942.630 - 17,7% e Rio Grande do Sul - de 2.534.481 para 2.910.184 - 14,8%.
Dois marcos importantes desse período foram que a diferença para o Rio de Janeiro, terceiro colocado, diminuiu ao longo dos últimos cinco anos, ao mesmo tempo em que a diferença com o Rio Grande do Sul, quarto colocado, aumentou. Atualmente essa diferença é 629.262 para o Rio de Janeiro, 22.979 a menos do que o começo da série, e de 403.184 para o Rio Grande do Sul, 242.788 a mais, o que significa que o Paraná produziu uma Colombo a mais em novos empregos.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior comemora os bons resultados. "Alcançamos o posto de quarta maior economia, com o PIB crescendo acima da média nacional, e pleno emprego no mercado de trabalho. Conseguimos atrair R$ 300 bilhões em investimentos privados nos últimos anos e isso teve impacto positivo sobre todas as cadeias, do campo à indústria", afirmou. "Conseguimos crescer de maneira organizada aliando grandes investimentos públicos em infraestrutura e apostando nas virtudes dos nossos municípios".
Em janeiro de 2020, pouco antes da chegada da pandemia de Covid-19, eram 2.694.877 empregos formais no Paraná no Caged, com uma diferença pequena para o Rio Grande do Sul (2.534.481), de 160.396. Em relação ao Rio de Janeiro, que tinha 3.347.118 naquele mesmo mês, a diferença era de 652.241.
O estoque de empregos do Paraná entrou num ritmo mais acelerado a partir da retomada da economia com a vacinação contra o coronavírus, em 2021. Em dezembro daquele ano o estoque de empregos do Paraná alcançou a marca de 2.885.879. Em dezembro de 2022, com a volta da normalidade econômica, já eram 3.004.274 – o Estado ultrapassou a marca de 3 milhões em agosto daquele ano.
Em dezembro de 2023 eram 3.091.401 empregos formais no Paraná e em dezembro de 2024, 3.219.149, com salto de 3% até junho deste ano e os atuais 3.313.368 postos. Os números atuais do Paraná no mercado de trabalho são maiores do que a soma de todos os estados da região Norte (2.447.994) ou 40% do total de todos o estoque atual da região Nordeste (8.107.703).
Perfil dos empregos
De acordo com o Caged, o Paraná tem 1.439.492 empregos formais ativos no setor de serviços, 811.162 na indústria, 759.993 no comércio, 182.339 na construção civil e 120.372 no agronegócio. Os segmentos que mais ganharam mão de obra nos últimos cinco anos foram serviços (293.689 a mais em relação aos 1.145.803 de 2020), indústria (131.915 a mais em relação aos 679.247 de 2020), comércio (120.987 a mais em relação aos 639.006 de 2020) e construção (55.084 a mais relação aos 127.255 de 2020).
Nos dados mais detalhados, os mercados que mais empregam são indústria de transformação (776.273), atividades ligadas a informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (647.650) e comércio varejista (497.625).
Dados de junho do Caged
O Paraná encerrou o primeiro semestre de 2025 com 94.219 novas vagas de trabalho com carteira assinada, o que coloca o Estado como o terceiro maior gerador de empregos do Brasil no ano, até o momento. O saldo de empregos do Paraná é o resultado de 1.085.555 admissões e de 991.336 demissões. O desempenho foi o melhor da região Sul, à frente de Santa Catarina (80.381) e Rio Grande do Sul (76.368), ficando atrás apenas do saldo de São Paulo (349.904) e de Minas Gerais (149.282) no mesmo período.
Nos seis primeiros meses deste ano no Paraná, o setor de serviços foi o que mais contratou, com 50.434 novos postos de trabalho gerados. Com 21.610 vagas, a indústria teve o segundo melhor resultado, seguida pelo comércio (10.902 vagas), a construção civil (9.034) e a agropecuária (2.219).
Indicadores do IBGE
Esse resultado mensurado mensalmente no Caged ajuda o Paraná a alcançar bons indicadores em outras análises, entre elas a menor taxa de desemprego da história recente. O Paraná registrou o melhor 1º trimestre da série histórica na taxa de desocupação em 2024, com 4%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É a 4º menor taxa de desempregados do Brasil no trimestre pesquisado, atrás apenas de Santa Catarina (3%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%) e empatado com Espírito Santo (4%) e Mato Grosso do Sul (4%).
Até então, o melhor 1º trimestre paranaense era de 2024, com taxa de 4,8%, índice que já vinha reduzindo desde o 1º trimestre de 2021 (9,4%), durante o início da vacinação da pandemia. No ano seguinte, em 2022, o índice do 1º trimestre foi de 6,8% e, em 2023, de 5,4% no mesmo período.
O IBGE também aponta que o Paraná alcançou a maior taxa de pessoas com trabalho da série histórica da PNAD Contínua, com 6,156 milhões de pessoas ocupadas, seja como empregado, empregador, por conta própria ou trabalhador familiar auxiliar. São 20 mil pessoas ocupadas a mais em relação ao 4º trimestre de 2024, quando eram 6,136 milhões.
O Estado rompeu a barreira de mais de 6 milhões de pessoas ocupadas no 1º trimestre de 2024 e vem crescendo a cada trimestre desde então. O número de pessoas em atividade no Paraná é o 5º maior do País, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, todos estados mais populosos.
Crescimento percentual do estoque de empregos entre janeiro de 2020 e junho de 2025, segundo o Caged:
Paraná - de 2.694.877 para 3.313.368 - 22,9%
Minas Gerais - de 4.138.300 para 5.059.493 - 22,2%
São Paulo - de 12.305.991 para 14.667.290 - 19,1%
Rio de Janeiro - de 3.347.118 para 3.942.630 - 17,7%
Rio Grande do Sul - de 2.534.481 para 2.910.184 - 14,8%
Os dados do estoque de todos os estados pode ser consultado AQUI .